Vertismed Brasil | URETERORRENOLITOTRIPSIA À LASER NO TRATAMENTO DE LITÍASE URINÁRIA NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

URETERORRENOLITOTRIPSIA À LASER NO TRATAMENTO DE LITÍASE URINÁRIA NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

Tiempo de lectura: 2 minutos

Introdução: A litíase urinária é uma patologia bastante prevalente na faixa etária adulta. Nos últimos anos a sua incidência tem aumentado também na população pediátrica. Trata-se de uma patologia com diferentes abordagens possíveis, que variam de acordo com o tamanho e a localização do cálculo, a apresentação clínica e o desejo do paciente. Diante disso, a endourologia, por meio da ureterorrenolitotripsia à laser, apresenta-se como uma ferramenta de considerável valor terapêutico nos casos em que se requer uma abordagem cirúrgica. 

Objetivos: Identificar a taxa de pacientes pediátricos livres de cálculos após ureterorrenolitotripsia à laser, determinar as complicações oriundas do procedimento realizado no Hospital Memorial Infantil AMIU – Botafogo e comparar estes dados com a literatura estabelecida.  

Métodos: Este é um estudo observacional ,descritivo e retrospectivo de análise de prontuários de uma série de 20 pacientes com idade média de 9,35 anos (entre 2 e 15 anos) que foram submetidos à ureterorrenolitotripsia à laser durante o quadriênio 2017-2020. Avaliou-se a idade dos pacientes, o número de procedimentos que cada criança foi submetida, o percentual de pacientes que tiveram remissão do quadro clínico e eliminação completa da calculose e as complicações após o procedimento. Foi o utilizado do sistema de Clavien-Dindo para as complicações. 

Resultados: O presente estudo teve uma média de 1,35 procedimento realizado nos pacientes. Em todos os casos os pacientes ficaram livres de cálculos após o procedimento realizado, sendo que em 75% dos casos atingiu-se o SFR com apenas uma sessão. A taxa de complicações foi de 10%, no qual foi evidenciado um caso de hematúria (Clavien I) e uma estenose de JUP (Clavien III). Dividiu-se os participantes em grupo A (submetidos a ureteroscopia semirrígida) e grupo B (submetidos a ureteroscopia flexível) e em ambos os casos se obteve uma taxa de paciente livre de cálculos e um percentual de complicações condizente com os achados da literatura. 

Conclusão: O presente estudo demonstra a viabilidade, segurança e eficiência da Ureterorrenolitotripsia à laser no tratamento de urolitíase na população infantil, apresentando-se como uma excelente ferramenta terapêutica para a resolução de litíase urinária em pacientes pediátricos que requeiram uma abordagem minimamente invasiva.

 

 

AUTORES

Carlos André Bueno Klojda, Augusto Xavier, Claudio Pessoa de Araújo, João Gabriel da Silva Porto, Lívia Miguéis Berardinelli, Guilherme Miguéis Berardinelli e André Caldeira Lage, Hospital Amiu Infantil, Rio de Janeiro. 

¡Haz clic para calificar esta publicación!