Dr. Márcio Fim | CRM/MG 41.658 | RQE 22.922 | RQE 43.855
Médico ortopedista e traumatologista com atuação em dor pela Associação Médica
Brasileira (AMB). Especialista em Cirurgia de Ombro e Cotovelo pela Sociedade Brasileira
de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC). Certificação em Tratamento por Ondas
de Choque pela Sociedade Médica Brasileira de Tratamento por Ondas de Choque
(SMBTOC). Primeiro tesoureiro do Comitê de Dor da Sociedade Brasileira de Ortopedia e
Traumatologia (SBOT) e da Associação Brasileira da Dor Ortopédica (ABDOR).

A dor tem como principal função informar ao sistema nervoso central (SNC) alguma agressão sofrida pelo organismo; e, assim, deflagrar todo o sistema defensivo do indivíduo, minimizando os possíveis danos causados pelo agente agressor.1 Após trauma ou intervenção cirúrgica, a dor fisiologicamente é esperada, quase universal, protetiva, e tende invariavelmente a evoluir em horas, dias ou semanas para a cura e ausência de dor. Fatores relacionados ao trauma, como fumo, duração do tempo cirúrgico, técnica cirúrgica traumática, dor prévia à cirurgia não controlada, intensidade e tempo de duração da dor no pós-operatório imediato e catastrofização propiciam o aumento da probabilidade de dor crônica.