Vertismed Brasil | O que podemos esperar da telemedicina no pós-pandemia?

O que podemos esperar da telemedicina no pós-pandemia?

Tiempo de lectura: 3 minutos

Durante a pandemia de Covid-19, com as restrições de quarentena para evitar o contágio do vírus, muitas coisas essenciais na nossa vida tiveram que ser exercidas de uma maneira diferente e de forma remota.

Logo, atividades como trabalhar, estudar, ir ao banco e realizar uma consulta médica, foram alteradas drasticamente, mas graças a tecnologia puderam ser mantidas na nossa rotina.

Graças ao avanço da vacinação, podemos voltar ao convívio presencial, mantendo os devidos cuidados. Mas qual será o futuro das várias tecnologias que desenvolvemos para continuar tendo nossa vida de forma remota?

Entre elas entra a telemedicina, que foi essencial tanto para o atendimento e tratamento de pacientes, como para as emissões de receitas e atestados online, evitando assim o risco de contágio na necessidade de tratamento para outra doença.

A telemedicina durante a pandemia

A medicina foi uma das áreas que teve uma demanda extrema durante a pandemia. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, foram realizados mais de 7,5 milhões de atendimentos via telemedicina nos dois anos de pandemia. Desses atendimentos, 90% desses pacientes classificaram o atendimento como ótimo ou bom, e 1% deles foi essencial para salvar vidas.

A telemedicina também foi usada pelos órgãos públicos de saúde, alguns postos de saúde ofereceram atendimento online, assim como a emissão de receitas e atestados. Em algumas cidades, a telemedicina foi até usada como forma de avaliar a necessidade de um paciente ser testado para covid, informando seus sintomas para saber se era um caso de suspeita do vírus.

Durante esse período, também surgiu uma demanda de atendimentos psicológicos, não só de pessoas que já tinham algum tipo de atendimento, mas também devido ao medo, ansiedade e lutos gerados pela pandemia. Aproximadamente 137 mil psicólogos se cadastraram no e-Psi, um aplicativo que habilita os profissionais a fazerem atendimentos de forma online.

Em 2020, foi revogada a antiga lei que regulava a telemedicina, dando lugar a Resolução nº 2.228. De acordo com a lei, a telemedicina consiste na prática de medicina mediada pela tecnologia, com o propósito de prestar atendimento, assistência, pesquisa, educação, prevenção e promoção de saúde.

O que esperar da telemedicina no período pós-pandêmico?

Na terceira edição nacional do levantamento que monitora os impactos da Covid-19, 55% das pessoas que foram atendidas por telemedicina gostaram do atendimento. Em outros países, como nos EUA, a prática já era usada antes da pandemia, e a tendência é que ela venha a virar parte do cotidiano do brasileiro, assim como já é em outros países.

Em relação à regulamentação legislativa, já está tramitando o Projeto de Lei nº 1998/2020 no Congresso Nacional, projeto que visa regulamentar a telemedicina de maneira definitiva no Brasil. Isso por conta dessa área ter tido uma grande expansão durante a pandemia, fazendo com que isso tenha aberto um caminho para que ela continue sendo usada após esse período.

Vantagens da Telemedicina

Em primeiro lugar, estão a economia de tempo e dinheiro por não necessitar de transporte até o local para o atendimento. Outra vantagem é que o atendimento em qualquer lugar, sem o paciente nem precisar sair de casa, o que é algo muito prático, além de facilitar o atendimento em áreas remotas. A modalidade também evita filas, sobrecarga de serviços básicos e o risco de contágio de doenças, especialmente para pessoas com imunodeficiências.

Para os médicos a telemedicina proporciona ainda uma possibilidade de expansão no volume de atendimentos, permitindo que pacientes em qualquer local possam se consultar ou acessar o especialista.

conclusão

Portanto, está é uma realidade que veio para ficar. Os médicos deverão se preparar cada vez mais para realização de consultas e atendimentos via Telemedicina e as tendências indicam que após a pandemia seguiremos para um modelo híbrido, o chamado FIGITAL, mistura de físico com digital, onde parte dos atendimentos ocorrerá de forma presencial e parte de forma remota.

  

Referências:

 https://www.conexasaude.com.br/blog/futuro-da-telemedicina/

https://medicinasa.com.br/futuro-da-telemedicina/

https://www.shosp.com.br/blog/futuro-da-telemedicina-apos-pandemia

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