Muito além dos cuidados médicos, é importante que o pediatra construa uma relação de empatia com as crianças atendidas, que muitas vezes não sabem se expressar sobre suas queixas. Mas afinal, o que significa um atendimento com empatia?

Diferente do termo simpatia, a empatia se trata de uma habilidade emocional. Ao exercitar a empatia, significa que o médico é capaz de responder às reações emocionais alheias de forma positiva. É a preocupação constante com o bem-estar dos pacientes e da sua família, estendendo o significado para além do físico.

Cabe lembrar que crianças doentes ou com dores também têm o seu emocional afetado. E por isso é tão importante desenvolver técnicas de comunicação com esses pacientes, para garantir o seu bem-estar e conforto durante as consultas. Para muitas crianças, o momento da consulta médica é difícil e até mesmo traumatizante. Portanto, quando o pediatra desenvolve estratégias de empatia, ele é capaz de transformar positivamente esse momento.

Para além dos pequenos, a família também merece empatia por parte do profissional. Isso porque a busca por diagnósticos pode ser demorada, exaustiva e angustiante. Pense no quanto é difícil saber que seu filho está sofrendo, mas ainda não saber o que fazer para ajudar. O papel do pediatra é o de conduzir essa família de forma serena, com instruções e focando no lado positivo.

Desta forma, a empatia é um conceito complexo e que pode ser aplicado por meio de ações diversas. Conseguir responder positivamente às reações emocionais de crianças e seus responsáveis é um desafio que passa pela linguagem do profissional, que deve ser acessível, além de um atendimento mais humanizado.

A empatia também se trata da capacidade de “se colocar no lugar” daquela pessoa. Em outros casos, a empatia do pediatra cumpre o papel de reação para cessar o sofrimento do outro, o que significa que o médico pode ter ações práticas para cessar a dor de crianças e seus responsáveis.