Vertismed Brasil | Como a Síndrome do pânico pode afetar a classe médica?

Como a Síndrome do pânico pode afetar a classe médica?

Tiempo de lectura: 2 minutos

A síndrome do pânico é classificada como um transtorno de ansiedade que pode possuir origens genéticas. Ela é caracterizada por algumas ações, como crises recorrentes de medo, insegurança e sensações negativas de que algo ruim está para acontecer.

Alguns dos efeitos causados no corpo durante uma crise desencadeada pela síndrome do pânico mostram suores, aceleramento cardíaco, falta de ar, tontura, formigamentos e outros. Entretanto, as causas dessa síndrome ainda não são totalmente explicadas, mas são determinadas por um conjunto de fatores.

Com o tempo e as pressões da profissão, a classe médica passou a sofrer cada vez mais com a síndrome do pânico. Nos últimos anos, cada vez mais profissionais enfrentam estes quadros, principalmente em decorrência dos efeitos deixados pela pandemia.

 

Causas da síndrome do pânico para os profissionais da saúde


Com rotinas desgastantes de trabalho, a classe médica constantemente se encontra em meio a situações que podem causar impacto direto na sua saúde mental. As crises de pânicos surgem, em geral, do esgotamento do cotidiano conturbado dos profissionais.

Em meio a uma das maiores crises sanitárias dos últimos tempos, a classe médica se tornou uma das mais afetadas por estas questões envolvendo saúde mental devido ao esgotamento de rotinas de trabalho exaustivas.

O estresse cotidiano da profissão é tido como um dos fatores principais para que os médicos desenvolvam crises de pânico, de acordo com uma realizada pelo Conselho Federal de Medicina.

A pesquisa em questão, feita no ano de 2021, observou e ouviu cerca de 1600 profissionais e 96% destes afirmaram positivamente que foram afetados pela pandemia e as rotinas desgastantes da profissão, que acabaram causando diversos transtornos psicológicos, como as crises de pânico.

As principais fontes da ansiedade dos profissionais


Não somente em decorrência da pandemia, mas considerando a rotina já vivida pelos profissionais em momentos anteriores, alguns pontos destacam as principais fontes que podem causar transtornos de ansiedade na classe médica.

Compreender essas fontes e os motivos que podem levar os profissionais a se sentirem desgastados e exaustos com suas rotinas é um meio importante para conseguir traçar estratégias adequadas para combater o crescente problema entre a classe médica.

A falta de equipamentos adequados; as condições precárias de trabalho; a exposição a doenças altamente transmissíveis, como a Covid-19, sem as devidas proteções; as preocupações com familiares, filhos, pais e outros por passarem muitas horas longe do ambiente familiar.

Esses são alguns dos pontos que geram ansiedade nos profissionais da saúde e que podem desencadear crises de pânico com o tempo. O acúmulo dessas preocupações, tanto com a vida pessoal quanto com a profissional, são os principais motivos para que tais profissionais se encontrem enfrentando essas questões relativas à saúde mental.

Vale citar que essas questões devem ser trabalhadas mais a fundo com os médicos, de modo que estes se sintam mais seguros no ambiente de trabalho e não venham a sofrer com os efeitos das adversidades da profissão com o tempo.

Entender as fontes de ansiedade e buscar formas de valorizar e melhorar as condições de trabalho dos médicos é uma excelente estratégia para mudar esse cenário, que tem sido cada vez mais notável.

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Referências:

https://bvsms.saude.gov.br/transtorno-do-panico/

https://www.sanarmed.com/transtorno-do-panico-pospsq

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