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A presença das mulheres na medicina

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A mulher vem sofrendo historicamente com opressões por causa do seu gênero. No entanto, cada vez mais as mulheres conquistam o seu espaço em diversos setores da sociedade, e na medicina não é diferente.

Na idade média mulheres que praticavam medicina eram chamadas de forma pejorativamente como curandeiras ou bruxas. Inclusive muitas foram perseguidas na santa inquisição.

A atuação da mulher era limitada à função de parteira até o século XII. Apesar do surgimento de universidades de medicina, mulheres eram proibidas de frequentar.

Muito embora homens sejam a maioria, em 20 anos dobrou-se o número de mulheres médicas.

Neste texto você vai conhecer mais sobre como as mulheres foram conquistando o seu espaço no ramo da medicina.

História das mulheres na medicina

Na história da medicina, passaram marcantes mulheres que merecem serem lembradas:

 

Mulheres importantes na ciência médica

 

Diversas mulheres contribuíram para a inovação e progresso da medicina, como por exemplo:

Marie Curie: física, primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel. Contribui para estudos da radioatividade.

– Elizabeth Blackwell: pioneira na medicina, formou-se em medicina em Nova Iorque no ano de 1984. Permitiu que inúmeras outras mulheres, inclusive sua própria irmã, se formassem em medicina.

Dorothy Hodgkin: bioquímica, ganhadora do prêmio Nobel em Química, contribuiu com estudos para desenvolvimento do raio-x. Não bastante, é responsável pela descoberta da estrutura da penicilina, da insulina e da vitamina B12.

Primeiro curso superior

A primeira escola pública de nível superior a admitir mulheres em seu curso de medicina foi a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A primeira turma, com formatura em 1918, formou duas mulheres: Delia Ferraz e Odette Nora.

Primeira Associação Brasileira

Fundada por estímulo da Associação Internacional de Médicas (Medical Women´s Association), a Associação Brasileira das Mulheres Médicas (ABMM) surgiu no Rio de Janeiro, em 16 de novembro de 1960. Em sua direção destacam-se as Dras. Hilda Maip e Maria Brasília Lemes Lopes.

Mulheres importantes para a medicina brasileira

Várias mulheres contribuíram para o progresso da medicina no nosso território nacional. São elas:

Rita Lobato Velho Lopes


Nascida no Rio Grande do Sul em 1866, enfrentando um cenário de preconceito tornou-se a primeira médica brasileira em 1887. Defendeu a tese “Paralelo entre os métodos preconizados na operação cesariana”.

Anna Néri


Nascida na Bahia em 1814, Anna Justina Ferreira Néri é considerada a primeira enfermeira do país ao prestar assistência na Guerra do Paraguai, no ano de 1865.

A primeira escola de enfermagem, do ano de 1923, recebeu o nome em sua homenagem.

Adriana de Oliveira Melo


Obstetra, mestre e pós-doutora em parto, saúde materno-infantil e da mulher, foi a primeira pesquisadora a provar, em 2015, a relação entre a epidemia de microcefalia, que causa má formação, e o vírus zika.

 

Margareth Dalcolmo


Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) teve intenso envolvimento no combate ao COVID-19, prestando consultoria ao Ministério da Saúde, é uma das responsáveis pela superação da crise sanitária no Brasil.

Angelita Habr-Gama


Nascida na Ilha de Marajó, foi a primeira mulher residente de cirurgia do Hospital das Clínicas (HC) pioneira na acadêmica brasileira por criar a disciplina de Coloproctologia.

Confira o artigo da Dra. Maria Cláudia Bicudo sobre A evolução do protagonismo feminino na Medicina.

 

Referências:

https://prodoctor.net/blog/presenca-das-mulheres-na-medicina-historia-de-conquistas/

https://www.scielo.br/j/hcsm/a/WXyDxMvxjdR3m993grpbKqw/?lang=pt

https://pebmed.com.br/conheca-7-mulheres-que-fizeram-historia-na-medicina-e-enfermagem/

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