A importância da educação financeira para médicos
Educação financeira é um tema de extrema importância para todas as pessoas. Mas você já ouviu falar sobre educação financeira para médicos? Falar sobre finanças com foco neste público é importante para o aumento do patrimônio, boa administração da clínica, além de expansão dos negócios, já que em muitos casos é preciso investir em cursos e equipamentos de custo elevado.
Desta forma, a educação financeira é primordial para ter estabilidade. Segurança financeira e patrimonial, possibilidade de aposentadoria tranquila e reconhecimento no trabalho: isso e muito mais é proporcionado pela educação financeira para médicos. Quer saber mais sobre o assunto? Continue conosco e entenda.
Educação financeira: um saber distante da realidade dos brasileiros
Antes de falarmos sobre a educação financeira para médicos é preciso falar sobre esse tema em geral e salientar que essa questão quase não é falada pela maioria dos brasileiros. O Brasil ocupa o 75º lugar no ranking global de educação financeira e perde até mesmo para alguns dos países mais pobres do mundo, como Madagascar, Togo e Zimbábue.
Neste estudo complexo, os entrevistados receberam perguntas comuns no universo das finanças, com termos como diversificação de riscos, juros compostos, inflação e perguntas sobre matemática. Apenas 35% dos brasileiros participantes conseguiram responder corretamente.
Nos últimos anos a área passou a ter mais debate e até mesmo fazer parte de conversas cotidianas, especialmente por conta da democratização da informação pelas redes sociais. Contudo, em um país que ainda tem a crença de que o melhor lugar para guardar dinheiro é na poupança, a educação financeira ainda está distante da realidade.
E isso não é diferente entre os médicos, um público que precisa se atentar às especificidades de sua profissão e que muitas vezes possuem um negócio próprio para administrar.
Educação financeira para médicos: qual a importância?
Em boa parte dos casos, médicos possuem rendimentos acima da média, em comparação com outras profissões. Quanto maior o patrimônio, maiores devem ser os cuidados, já que os riscos se potencializam. Em casos de médicos que possuem sua clínica própria, ainda é preciso administrar com sabedoria, controlando o fluxo de caixa e realizando investimentos.
Outro ponto comum sobre esse grupo é a rotina corrida. Com a agenda lotada de atendimentos, plantões e estudos constantes, boa parte dos médicos não tem tempo hábil para pensar na melhor forma de proteger o seu patrimônio. Você, médico, alguma vez já estudou sobre investimentos?
Na prática, ter educação financeira significa mais estabilidade, tanto a curto como longo prazo. Com uma melhor administração do seu dinheiro, médicos podem fazer investimentos na clínica ou no seu currículo e até mesmo se organizar para pagar menos impostos. Outro ponto importante é se organizar para a aposentadoria e isso é possível a partir de conhecimento sobre investimentos.
Por onde começar?
Chegamos até aqui e pode ser que você tenha constatado que realmente não entende muito sobre finanças. Afinal, com a rotina corrida não sobra tempo mesmo para pensar nesse assunto. Contudo, é possível começar a compreender alguns termos que vão te ajudar a ter mais estabilidade e ainda investir no seu negócio. Veja algumas informações que podem ajudar neste percurso.
Separando rendimentos do CNPJ e do CPF
A atuação profissional dos médicos pode acontecer de diversas maneiras. É possível tanto ser um médico no regime CLT, ou seja, que trabalha para uma clínica, como também ter o seu próprio negócio. Para os médicos que possuem seu próprio negócio, a primeira etapa para ter educação financeira é entender como separar os rendimentos da pessoa jurídica (CNPJ) da pessoa física (CPF).
Isso significa que o médico deve determinar um pró-labore, ou seja, um salário pela sua função. Além disso, é recomendável evitar retiradas aleatórias do caixa da clínica, que podem causar diversos prejuízos no momento de pagar as contas fixas, como aluguel, salário dos colaboradores e demais despesas.
Desta forma, é possível separar o que é lucro da sua empresa e que pode ser reinvestido no negócio e o que são os lucros da pessoa física. O reinvestimento é feito por melhorias físicas no espaço, compra de equipamentos tecnológicos, cursos e outras demandas de acordo com a clínica.
Fluxo de caixa
O fluxo de caixa é o segundo passo da educação financeira para médicos. Após separar as finanças pessoais e empresariais é possível estudar o fluxo de caixa. Este termo, nas finanças, se refere ao equilíbrio entre entradas e saídas, possibilitando que o negócio tenha um capital de giro, ou seja, recursos para funcionar e fazer reinvestimentos.
Para isso, é preciso organizar o setor financeiro da clínica, guardando comprovantes e registrando todas as entradas. O fechamento do caixa pode ser feito diariamente para uma melhor visualização da situação.
O fluxo de caixa é importante para observar a saúde financeira do negócio, manter as contas em dia, além de avaliar as possibilidades de investimento no negócio, quando o caixa é positivo.
Planejamento financeiro empresarial e pessoal
O planejamento financeiro, seja ele empresarial ou pessoal, é um conjunto de estratégias que visam trazer segurança financeira e estabilidade, considerando a atual situação. Por considerar as especificidades de cada pessoa ou negócio, o planejamento financeiro é uma ferramenta personalizada e adaptável de acordo com a realidade naquele momento.
O planejamento financeiro a nível pessoal é feito tendo como base a renda mensal e todas as despesas. É preciso se planejar para arcar com os custos e ao mesmo tempo encontrar uma margem para o investimento. No caso dos médicos, é interessante estudar propostas de investimentos e poupar para sua aposentadoria, por exemplo.
Já o planejamento empresarial é feito de acordo com o fluxo de caixa. O saldo tem sido positivo? Então use seu capital para expandir os negócios, de acordo com as demandas da clínica. Entender a melhor forma de usar o seu capital é interessante para aplicá-lo com sabedoria e não de forma aleatória. O planejamento existe para ter mais segurança em cada etapa, minimizando os riscos e aumentando as chances de preservação do patrimônio.
É também pelo planejamento financeiro que é possível avaliar quais gastos realmente são necessários e quais podem ser cortados para economizar, em casos de caixas em situação negativa.
Falar em educação financeira para médicos é falar sobre a proteção e expansão do patrimônio, questões que trazem mais estabilidade a nível profissional e pessoal. Gostou desse conteúdo? Então se inscreva no blog da Zodiac para continuar se informando!
Fonte:
https://www.ipemed.com.br/blog/confira-7-dicas-de-organizacao-financeira-para-medicos
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