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A atividade física como atividade complementar para os médicos

Tiempo de lectura: 3 minutos

Entenda nesse conteúdo como o uso da atividade física pode ser recomendada como atividade complementar para os médicos, assim como os benefícios que trazem na prevenção e no tratamento de enfermidades.

Classificações de atividade física


Podemos considerar o conceito de atividade física como as ações realizadas através do movimento e estímulo do corpo que consomem energia.

Nessas atividades podem ser inclusas práticas esportivas, atividades diárias como caminhar, subir escadas ou realizar atividades que exigem esforço físico, como fazer jardinagem, dançar ou limpar a casa.

A prática regular dessas atividades, por si mesmas, têm a capacidade de trazer vantagens fisiológicas para o corpo humano, como o aumento e melhora da circulação sanguínea, fortalecimento do sistema imunológico, redução das chances de desenvolver patologias cardíacas, além de contribuir para a redução e manutenção do peso corporal, conforme explica o portal Saúde Brasil.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) ainda mostra que as atividades físicas são um fator relevante associadas à essa questão da manutenção do peso, já que o desenvolvimento de obesidade tem sido considerado uma epidemia mundial que contribui diretamente no desenvolvimento de doenças crônicas.

Estudos e pesquisas realizadas nas últimas décadas por órgãos de saúde trouxeram uma média de tempo necessário para que as atividades físicas possam impactar positivamente na saúde das pessoas.

Consideramos primeiramente as modalidades de atividade física que são classificadas entre moderadas e vigorosas, conforte o tipo de exercício desenvolvido em cada uma delas, conforme explica o portal Oncofisio.

As atividades físicas moderadas podem ser classificadas em atividades como jardinagem, dança, prática de atividade em bicicleta (até 16 km/h), treinos com pesos em exercícios leves, caminhadas de até 5,5 km/h, dentre outras práticas que não elevem drasticamente o batimento cardíaco.

Já as atividades vigorosas se dão pela prática de exercícios esportivos de maior intensidade, como corridas (mais de 8 km/h), prática de atividade em bicicleta (mais de 16 km/h), natação em modalidade nado livre, exercícios aeróbicos, caminhadas de alta intensidade (7 km/h), dentre outros.

Como comentamos sobre a quantidade de tempo recomendada, o ideal mínimo proposto é a realização de atividades moderadas por 30 minutos diariamente. Ainda, na prevenção do aumento de peso, o indicado é a prática por 60 minutos, aumentado para 90 minutos diários em casos em que o paciente perdeu peso e deseja manter o atual.

No próximo tópico explicamos melhor sobre o uso da atividade proposta como atividade complementar para ser recomendada pelos médicos na associação com tratamentos, assim como a limitação indicada em cada caso.

 

A atividade física como atividade complementar



Ainda que o tratamento de diferentes patologias, doenças crônicas e similares devem levar em conta a análise clínica para recomendação de tratamentos específicos para cada caso, aqui falamos da importância em oferecer a atividade física como uma solução complementar para os tratamentos identificados como ideais.

Podemos estimar, segundo pesquisas da OMS, que 75% de pacientes com novos casos de doenças não-transmissíveis estão relacionadas à dieta realizada e à falta da prática de atividades físicas.

Quando identificamos doenças cardiovasculares, por exemplo, a associação de atividades físicas pode fazer parte do tratamento, sendo analisado o caso do paciente para determinar as intensidades permitidas e o tempo ideal diário.

Em casos como a hipertensão, a atividade física se faz quase obrigatória como atividade complementar ao tratamento, reduzindo a tensão arterial e o colesterol, aumentando sua energia, controle do stress e impactando positivamente na qualidade do sono.

Como comentamos sobre doenças crônicas, a prática também é indicada em quadros de diabetes, hipertensão, dislipidemia, com práticas ao menos 3 vezes na semana, associados a exercícios musculares localizados para alguns casos.

Também podemos citar o uso de treinamentos individualizados para pacientes com síndromes metabólicas, conforme recomendado pela 1ª Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento, considerando o uso de atividades aeróbicas moderadas aliadas a exercícios resistidos.

Lembramos que a recomendação da atividade física funciona como ferramenta complementar nos tratamentos de inúmeras outras doenças, sendo fundamental realizar uma análise do quadro patológico para determinar as atividades ideais em cada caso.

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Referências:

 

https://fisica.ufes.br/pt-br/atividades-complementares#:~:text=As%20atividades%20complementares%20do%20curso,%C3%A9%20atribu%C3%ADda%20uma%20carga%20hor%C3%A1ria.

 

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3343547/mod_resource/content/1/IPAQ.pdf

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