Vertismed Brasil | Dia do ginecologista: como atender a nova geração de pacientes!

Dia do ginecologista: como atender a nova geração de pacientes!

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A cada nova geração, existem mudanças comportamentais marcantes que reverberam também na maneira com que o atendimento médico deve ser conduzido.

Saber como atender a nova geração de pacientes é fundamental para o ginecologista que deseja manter sua atuação sempre atualizada de acordo com as mudanças sociais.

Pensando nisso, preparamos este artigo que fala sobre como atuar na inclusão destes novos pacientes. Confira!

Ginecologia inclusiva: se prepare para encarar as diferenças

A ginecologia é a área da medicina voltada à saúde do útero, ovários, mamas e demais órgãos do sistema “feminino”. Entretanto, com as novas gerações vemos também mudanças expressivas na sociedade e hoje não cabe dizer que apenas mulheres cis devem ir ao ginecologista frequentemente.

Dessa forma, o (a) ginecologista deve estar preparado (a) para receber homens trans e pessoas não binárias que nasceram com o sexo feminino, além de acolher pessoas com diferentes orientações sexuais. Por isso, é importante se preparar para conduzir a consulta de forma respeitosa sempre.

Anamnese personalizada é a chave


Toda consulta começa pelo médico perguntando ao seu paciente alguns detalhes fundamentais para prosseguir com o atendimento. Esse momento é ainda mais importante pensando na nova geração de pacientes, que é tão diversa.

Alguns detalhes para conduzir essa conversa são:

  • Chame pelo nome social e pronome adequado: pergunte por qual pronome a pessoa deseja ser chamada e use sempre o nome social informado;

 

  • Acesso ao sanitário: permita que a pessoa use qual sanitário for mais adequado para seu gênero;

 

  • Conduza as perguntas de forma inclusiva: ao invés de perguntar se a pessoa possui um parceiro, pergunte sobre sua vida sexual de forma mais ampla;


Essas são apenas algumas recomendações para uma anamnese personalizada para as necessidades daquela pessoa e sem constrangimentos. Para potencializar seu atendimento e acolhimento, pesquise sempre informações em fonte confiáveis e não tolere o preconceito e discriminação em seu consultório.

Atuação qualificada e acolhedora

Não são apenas as pessoas LGBTQIA+ que precisam de uma atuação qualificada e acolhedora. Hoje, a nova geração de pacientes já não tolera consultas “distantes” e pouco aprofundadas. Assim, mesmo as pacientes cis e heterossexuais ou bissexuais que se relacionam com homens no momento, podem, por exemplo, questionar o uso do contraceptivo hormonal e chegar ao consultório com dúvidas sobre outros métodos.

Assim, cabe ao profissional sempre acolher de forma qualificada, acolhedora em relação às dúvidas, sem julgamentos e com embasamento atualizado. Não apenas em termos de novos medicamentos, mas também em como a sociedade se transforma com o tempo e com isso, novos perfis de paciente aparecem no consultório.

Neste sentido, a inclusão da diversidade racial também é algo importante para atender as novas gerações. Nos EUA, mulheres negras e indígenas têm entre duas a três vezes mais chance de morrer durante o parto ou gravidez, além de receberem menos remédios para a analgesia, quando comparadas às mulheres brancas.

O papel do(a)s ginecologistas ao atender as novas gerações é saber ouvir as pessoas que ainda são afastadas do atendimento médico. E isso se dá através dos estudos, da escuta ativa em consultório e do constante aprimoramento para atender a diversidade.

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FONTES:

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/08/17/uso-da-pilula-anticoncepcional-e-questionado-por-mulheres-que-temem-riscos-e-querem-ter-o-direito-de-escolha.ghtml
https://www.novamulherclinica.com.br/post/pessoas-lgbtqia-precisam-ir-ao-ginecologista-sim
https://glamurama.uol.com.br/corpo-e-alma/medicas-negras-apostam-em-clinica-para-ser-referencia-em-inclusao-queremos-oferecer-o-que-nunca-tivemos-como-pacientes/
https://helloclue.com/pt/artigos/cultura/as-origens-racistas-e-antieticas-da-ginecologia-moderna

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